sábado, 19 de junho de 2010

75 ANOS DE HISTóRIA

A história do Jornal VANGUARDA começa quando José Carlos Florêncio, então com 20 anos, decide fundar um jornal independente. O nome foi inspirado num periódico carioca e o acervo material e anúncios foram adquiridos de "O Pororoca", um jornal irreverente e humorístico de propriedade de José Férrer. Os primeiros contratados foram os amigos Edson Limeira Rosal para a gerência e Severino Pereira para a subgerência. Os três saíram em busca de assinaturas, custando 800 réis por mês, e anúncios, a 5 mil réis mensais.
Dessa forma circulava, no dia primeiro de maio de 1932, o primeiro número. A sede ficava na Rua Vigário Freire, nº 174. O jornal tinha quatro páginas e uma tiragem de mil exemplares. Naquela ocasião, VANGUARDA começou a circular em 12 municípios do Agreste pernambucano, entre eles Caruaru, Agrestina, Bezerros, Bonito, Garanhuns, Arcoverde e Recife.
Quando o coronel Leocádio Porto resolveu vender as oficinas onde era impresso o VANGUARDA, José Carlos foi procurar outro chefe político, o coronel João Guilherme, que lhe alugou as oficinas do "Jornal de Caruaru", que já não circulava mais. Assim, VANGUARDA não parou. Tempos depois, o coronel João Guilherme vendeu as máquinas a José Carlos Florêncio. A partir de então, o Jornal possuía oficinas próprias.
Começava a se desenvolver o jornalismo em Caruaru e a empresa exigia novos investimentos. José Carlos adquiriu, então, a tipografia "A Primavera". Em meio aos equipamentos, o destaque era um prelo "Jesus", que imprimia duas páginas de uma só vez, um avanço para a época. Em 1934, apareceu em Caruaru "A Defesa", um jornal católico que era impresso nas oficinas do VANGUARDA.
O segundo dono, Gilvan José da Silva, chegou ao VANGUARDA em 1940. Nessa época, a sede ficava na Rua 15 de Novembro, nº 111. "Entrei como varredor. Fui aprendendo, e passei a ser impressor e depois tipógrafo", conta Gilvan, que tem hoje 73 anos.
Quando José Carlos Florêncio morreu, em 1964, o Jornal estava arrendado a Gilvan Silva e continuou nesta condição até 1968, quando o ex-tipógrafo comprou o Semanário.
Para modernizar o Jornal, ele comprou a primeira linotipo de Caruaru. Era uma máquina moderna para a época. Em 1977, Gilvan resolveu fazer uma aposta arriscada: tornar o VANGUARDA diário. Segundo ele, foi "uma luta terrível". Para pôr o diário na rua, ele comprou máquinas modernas em Brasília, mas teve muitas dificuldades para pagar as dívidas e, depois de 11 meses circulando diariamente, voltou a ser semanal.
Ele foi proprietário do VANGUARDA o dia 15 de novembro de 1985, quando o vendeu ao grupo Lyra". Naquela época, o VANGUARDA ficava na Rua 7 de Setembro, nº 62. Uma das primeiras medidas da direção foi adquirir novas máquinas, modernizando o Semanário.
O Jornal era feito em linotipo e passou a ser feito em composer. Logo depois, foi informatizado. Também foram contratados jornalistas profissionais. O primeiro deles foi Roberto Numeriano.
Atualmente, VANGUARDA tem como diretora Mércia Teixeira Lyra e vem se modernizando a cada dia em sua administração.

texto retirado do http://www.jornalvanguarda.inf.br/institucional.php?id=4

Por:ALLISON

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