segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Imprensa Quipapaense

A primeira realização nesse campo é datada em 1890 quando a Quipapá ainda não era emancipada. Naquela época já circulava o jornal manuscrito denominado “O Lidador”. Na segunda edição já mudava sua denominação para “O Quipapaense”, mas mantinha as mesmas características. Deste tipo de jornal, escrito a mão, fazia-se apenas um exemplar, que ia passando por sucessivos leitores e era esperado com interesse e curiosidade pela população.
O primeiro jornal impresso aparecido em Quipapá foi “O Guarany”, que circulou “apenas uma vez”, possivelmente em cinco de novembro de 1899. Paralelamente, foi neste ano que se instalou em Quipapá a primeira oficina gráfica. Essa circunstância colocou Quipapá em igualdade de condições com Caruaru, o 14º lugar na ordem de aparecimento de jornais e tipografias no interior Pernambucano.
Em seguida surgiram varias iniciativas seguindo as diferentes fases da evolução do município. Entre elas, lá por 1910, surgia “O Recreio” e “Ele é do Mato”. Este ultimo pertencia a um grupo de moças da sociedade quipapaense. Ainda incluído na categoria de “manuscritos” dois jornaizinhos, sendo eles "O Dia" de 1914 e "A Noite" de 1915, tinham ambos, o mérito de revelar precoces vocações jornalísticas. Mas infelizmente estas iniciativas não perduravam. Depois só veio reaparecer jornal em Quipapá, no ano de 1924, era “A Gazeta de Quipapá”. Em seguida “O Corisco”, manuscrito e ilustrado que só teve a duração de um ano.
Um jornal que não pode ser esquecido é “O Bisturi”. Impresso em oficinas tipográficas era de caráter satírico, ou “joco-sério” como ele próprio se dizia. Circulava “de vez em quando”, mas sempre gerava expectativas para os fiéis leitores.
Na década de 30 nascia a revista chamada de “Matuta” era impressa em novas oficinas gráficas adquiridas pelo Sr. Álvaro de Assis.
No segundo cinqüentenário da cidade são escassos os registros sob veículos de imprensa. Só se tem o conhecimento de algumas iniciativas como, por exemplo, o jornal “Quipapagaida” certamente o mais “irreverente” de todos. Idealizado pelo escritor Heridovel Gomes da Rosa, era mensal e trazia os principais acontecimentos da cidade.
Já no inicio do século XXI, Quipapá já contava com uma emissora de rádio comunitária, levando informações e entretenimento para os mais diversos recantos do município. Foi a pioneira rádio comunitária “Cruzeiro FM 97.1”, que difundiu um novo conceito de comunicação na cidade. Mais recentemente, já em 2010, surgiu a rádio “Integra Educadora FM 91.5”.
Segundo o locutor Marcos Silva, que trabalhou em rádios da cidade e da região, Quipapá não pode perder tempo.”A cidade precisa de veículos de comunicação que divulgue seu potencial e seu crescimento, de modo especial veículos relacionados à internet que são o ápice do momento‘‘.

Por:RODRIGO AURELIO NUNES MELO

Nenhum comentário:

Postar um comentário