sábado, 19 de junho de 2010

A História da TV JORNAL

Recife, 18 de junho de 1960. O empresário Francisco Pessoa de Queiroz chega ao auditório da TV Jornal do Commercio, para realização de mais um sonho: inaugurar a emissora de televisão mais moderna do Brasil.
"Quando a TV Jornal foi inaugurada, todos estavam encantados com nossa infra-estrutura, inclusive os profissionais que vieram de São Paulo, como o cameraman Osvaldo Seco, que resolveu ficar aqui de vez", lembra Luiz Geraldo, o primeiro rosto a aparecer na programação do Canal 2 e um dos personagens que fizeram história na emissora.
Os sulistas eram a única referência nacional em tevê e, de repente, ganharam fortes concorrentes no Recife. Seiscentas pessoas mantinham uma programação que ia do teleteatro e novelas aos programas de auditório. Tudo ao vivo.
Além de encarar a encenação em tempo real, com o texto na ponta da língua, os atores ainda protagonizavam muitas das propagandas exibidas na TV Jornal. Como tudo acontecia na hora, pequenas gafes eram inevitáveis. Vez ou outra, os artistas esqueciam slogan, confundiam nome do produto, entravam em cena com o material errado... Atropelos comuns a todos os veículos de comunicação que trabalham ao vivo, mas corrigidos com o tempo e a experiência.

Dos tempos de F. Pessoa de Queiroz à administração de João Carlos Paes Mendonça, muita coisa mudou. Foram tempos de altos e baixos que se estabilizaram quando o então presidente do Grupo Bompreço assumiu o sistema de comunicação.
A TV Jornal, apontada por agentes publicitários como a 'mais pernambucana de todas', é hoje vice-líder de audiência em Pernambuco. Mas a meta da nova diretoria da emissora do Canal dois é recuperar a liderança dos tempos áureos de sua inauguração. A renovação do parque tecnológico, a competência da equipe de profissionais e uma programação que é a cara do povo pernambucano são as principais armas para alcançar esse objetivo.
No cenário caruaruense a TV Jornal, destaca-se por ter dado um espaço à mão de obra e aos programas locais. Mostrando que acredita na força do interior.

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